UMA VITÓRIA VISTA DE FORA...

No passado Sábado, a minha equipa defrontou mais uma equipa estreante no campeonato, a ARC Airão. Com muita tristeza minha e fruto da lesão contraída no jogo anterior, não pude dar o contributo à equipa e sofri mais ainda ao ver o jogo na bancada.
O jogo foi agradável, com a equipa da casa a mostrar organização e muito querer que, no entanto, não chegou para discutir o resultado com a minha equipa.
O jogo terminou com o resultado de 7-1 para o Maria da Fonte, naquela que foi uma vitória vista de fora...

"O FUTSAL NÃO É A NOSSA VIDA, É APENAS E SÓ UM HOBBY QUE NOS DÁ PRAZER"

No passado Sábado, num jogo entre duas grandes equipas, a minha saiu vencedora, perante o FC Vermoim, vice-campeão nacional de futsal feminino.
O jogo terminou com o resultado de 5-4 para o SC Maria da Fonte. Caracterizou-se por ser um jogo de grandes emoções, principamente porque frente a frente estavam atletas de grande qualidade e também porque o pavilhão estava repleto.
Com o resultado em 3-3, não consegui terminar o jogo porque, infelizmente, me lesionei num lance em que para impedir que a bola entrasse bati violentamente com a perna esquerda no poste. Quando me apercebi que tinha uma abertura na perna e a tíbia exposta, não foram momentos fáceis. O jogo teve uma paragem significativa até eu ter sido retirada pelos bombeiros.
Reatada a partida, o jogo terminou quando já eu ía a caminho do hospital... e confesso que não consigo explicar o que senti quando soube da vitória. A dor atenuou perante a alegria que as minhas colegas de equipa me proporcionaram. Depois disto quero agradecer-lhes o conforto que me deram logo que lhes foi possível... a elas e às atletas Ana e Patrícia do FC Vermoim e Filipa do Vitória de Guimarães, que mostraram que além de grande qualidade enquanto atletas também o são enquanto pessoas. Para aqueles que se esquecem disto, tal como diz o meu treinador "o futsal não é a nossa vida, é apenas e só um hobby que nos dá prazer".
E agora, tenho mais um desafio pela frente... e a todos quantos merecem saber de mim apenas posso dizer que estou bem e voltarei ainda com mais força!!!

BELO NÚMERO... 17...

Foram 17 os golos que a minha equipa marcou frente a mais um adversário, desta vez visitamos Arco de Baúlhe e defrontamos o S. Tiago Faia.
O jogo não tem muito para contar. A minha equipa, o SC Maria da Fonte, dominou o jogo de princípio a fim e venceu com a naturalidade que os números mostram.
O objectivo foi alcançado... vencemos mais um jogo, mais 3 pontos e ninguém se lesionou, apesar de algumas entradas impetuosas e desnecessárias, porque havia quem achasse que quando não há argumentos por bem, tenta-se por mal. Mas já lá vai...
Agora é tempo de concentrar já no próximo, que certamente será um excelente jogo de futsal.

CONTINUAR A GANHAR...

Na passada Terça-feira a minha equipa, o SC Maria da Fonte, recebeu e venceu o Grupo Nun'Alvares.
Foi um jogo bem disputado, com a equipa adversária a ser muito batalhadora. Incrivelmente a minha equipa mandou 7 bolas aos ferros da baliza, tantas quantos os golos que marcou. Eu posso dizer que neste aspecto fui a mais perdulária, pois enviei a bola ao poste em 5 ocasiões. Parecia que a minha pontaria estava destinada. Enfim! Um dia menos bom para mim e também para a minha equipa, que acabou por sofrer 2 golos, ficando o resultado em 7-2. Ficou o importante, os três pontos e o que mais queríamos, que é continuar a ganhar...

AFC BASTO - 0 : 19 - SC MARIA DA FONTE

A equipa da Associação Futsal Celorico de Basto é uma das equipas estreantes do Campeonato de Futsal Feminino da AF Braga.
No sábado, dia 21 de Novembro tiveram a visita da minha equipa, o SC Maria da Fonte.
A 1.ª parte foi muito bem conseguida e com 3 minutos de jogo o resultado estava já em 3-0. Os golos continuaram a surgir, fruto da nossa força e querer, terminando a primeira parte com o resultado em 13-0. Na 2.ª parte entramos mais desconcentradas e a equipa da Associação Futsal Celorico de Basto mostrou-se mais combatível, conseguindo mesmo criar uma oportunidade de perigo perto da nossa baliza. De qualquer das formas não conseguiu evitar que o resultado terminasse com um esclarecedor 19-0.
A época tem corrido bem à equipa e eu tenho correspondido ao que defini, junto com a equipa técnica, como objectivos para mim, ou seja, tenho trabalhado mais em prol do grupo e melhorado tacticamente. Espero melhorar ainda mais, porque trabalhamos para isso e eu sinto-me extremamente confiante!

MAIS UM JOGO... MAIS UMA VITÓRIA...

No passado Sábado a minha equipa, o SC Maria da Fonte, realizou mais um jogo do Campeonato, que venceu por expressivos 29-0.
Apesar da clareza com que os números evidenciam a superioridade da minha equipa, parece-me importante referir que falhamos imensos golos, principalmente nos momentos em que colocamos o individualismo à frente do colectivo.
Reflectindo sobre a minha exibição e pese embora os 9 golos que marquei, posso dizer que na 1.ª parte estive muito aquém das expectativas e a ida para o banco fez-me bem pois pude reflectir e ter uma visão mais real do jogo e do que estava a fazer.
Na 2.ª parte realizamos um jogo mais condizente com as nossas reais capacidades e mesmo assim ainda conseguimos falhar golos escandalosos, eu principalmente...
Para terminar quero enaltecer a forma como no Maria da Fonte tem sido trabalhada a mentalidade e se tem partido em busca dos objectivos determinados, conforme o jogo em questão, com querer, determinação e sobretudo com uma motivação extraordinária.

ASSIM É COMPLICADO PRATICAR FUTSAL!!!

Ontem, dia 7 de Novembro, realizamos mais um jogo do Campeonato de Futsal da AF Braga, desta feita contra a equipa do Brito SC, onde não sofremos golos e marcamos mais dez.
O jogo teve duas partes distintas. Na 1.ª parte procuramos o sucesso através de jogadas individuais, esquecendo o grande valor e desequilíbrio que conseguimos provocar enquanto conjunto e aqui reconheço ter sido a principal culpada. Na 2.ª parte fomos capazes de promover o nosso dinamismo habitual, mas do qual não conseguimos tirar o maior proveito possível, porque foi complicado progredir e disputar a bola sem sofrer falta.
Os árbitros não conseguiram ver que a minha integridade física e a das minhas colegas de equipa estava constantemente a ser posta em causa, mas quero acreditar que também a equipa de arbitragem tem os seus dias menos "bons".

E para terminar, não consigo fazer um balanço final positivo desta partida, porque perante estas adversidades é difícil praticar futsal e promover a modalidade. Enquanto capitã de equipa não podia deixar passar em claro o que se passou que certamente terá por parte dos responsáveis do SC Maria da Fonte, a chamada de atenção junto de quem de direito na competição. Fica o orgulho de capitanear um grupo que, apesar de constantemente molestado com faltas duras, soube manter a postura e dar aos adeptos o pouco que o jogo permitiu.

S. C. MARIA DA FONTE vs CD JUV. S. PEDRO

Ontem, dia 31 de Outubro, medimos forças com uma das novas 6 equipas do Campeonato da AF Braga. A equipa foi o CD Juv. S. Pedro de Barcelos.

Numa primeira parte muito activa e dinâmica conseguimos boas jogadas de futsal que resultaram em belos golos. O domínio da nossa equipa foi evidente e ao intervalo o resultado era de 8-0.
Na segunda parte a equipa do CD Juv. S. Pedro entrou mais confiante e determinada do que se tinha apresentado, conseguindo marcar um golo e sofrendo apenas três. Perante esta nova atitude senti que o meu rendimento diminuiu relativamente à primeira parte, fruto não só da determinação das atletas adversárias, mas essencialmente pela boa exibição da guarda-redes adversária, aliada ao cansaço acumulado durante uma semana preenchida de actividades. De qualquer das formas faço um balanço positivo do jogo, da confiança e da atitude da minha equipa e também do meu rendimento pessoal, que depois de crescer tem-se conseguido manter linear. Espero continuar...

MUITO MAIS DO QUE 12 MOMENTOS...

Ontem, dia 25 de Outubro, obtivemos a maior vitória numérica da época. Defrontamos a equipa do Em Diálogo, que tinha os mesmos pontos que a minha equipa e no final saímos vencedores com o resultado de 22-2. Quem olha para o resultado pode achar que foi um jogo desinteressante, mas apesar dos números isso não sucedeu. Aconteceu sim que a minha equipa imprimiu um bom ritmo do princípio ao fim do jogo, abordou cada lance de forma concentrada, tacticamente cumpriu rigorosamente o que tinha sido pedido e a força mental foi muito forte. Na verdade a nossa mentalidade tem sido alvo de trabalho por parte da equipa técnica. Aprendemos a enfrentar todas as equipas com o mesmo respeito e concentração, apenas alterando os objectivos mediante o adversário.
Eu própria, percebi como posso e devo jogar para a equipa. Percebi a importância do colectivo e devo confessar que apesar de ter conseguido fazer 12 golos senti-me melhor ainda porque já vou conseguindo perceber quando posso e devo individualizar. Sei que ainda não estão todas as arestas limadas, mas com trabalho, dedição e sobretudo com os ensinamentos que vou levando, vou conseguir.
Depois de mais um jogo a análise que posso fazer é que a nossa equipa continua dinâmica, voluntariosa, motivada e dando fortes sinais de introsamento. Estamos a cumprir com aquilo que nos é pedido, aliando a nossa grande vontade de vencer e convencer!

Espero que o sorriso permaneça no rosto daqueles que nunca se fartam de me acompanhar e de quem eu nunca me hei-de fartar de salientar.

UMA VITÓRIA FELIZ!!!

No passado Sábado, dia 17 de Outubro, defrontamos o GD Porto d' Ave, em jogo a contar para a 4.ª Jornada do Campeonato.
Às 08h30m já o meu coração despertava de forma eufórica e ansiosa após uma boa e longa noite de repouso. A ansiedade que residia no meu peito deu-me força e motivação para realizar as tarefas obrigatórias com êxito e muita vontade. A aula matinal decorreu com normalidade, ao almoço o sorriso rasgou e à tarde a concentração nas tarefas escolares preparou-me para a seriedade psicológica.
A hora do jogo aproximava-se e o nervosismo começava a bater à porta.
Após vários anos de competição, com um acumular de experiências de nível competitivo nacional e até mundial, consegui perceber o quanto é bom ficar nervosa antes da competição, pois é um forte sinal dado pelo organismo. Eu gosto especialmente de me sentir assim, porque sinto mais a responsabilidade e ao mesmo tempo uma forte ligação entre o corpo e a mente, numa reacção, geralmente, muito positiva. No Sábado assim aconteceu... estavam em jogo valores pessoais, lutas diárias e os três pontos equivalentes à vitória. O nervosismo controlado, aliado à motivação que me impulsionou levaram-me para um jogo agradável, aliado à minha equipa que tão bem soube unir todos os esforços para alcançar os nossos objectivos.
A vitória chegou e no final a satisfação era notória. Dentro de mim apenas ouvia... Maria... Maria... Maria!

E agora, com os 3 pontos conquistados mas com muito ainda para jogar, o trabalho continua, para que no fim os objectivos sejam cumpridos...

UMA NOVA CAMISOLA...

Já vesti algumas camisolas na minha carreira desportiva... Merelinense, Maria da Fonte, Selecção sub-19, Selecção AA, Selecção AF Braga, Gualtar e agora novamente Maria da Fonte.

Agora, orgulho-me de partilhar com todos a minha mais recente camisola, a do IESF. É esta camisola que vou vestir durante a minha Licenciatura em Educação Física e Desporto. Finalmente estou a fazer aquilo que realmente gosto... finalmente estou a estudar aquilo que realmente me faz feliz. Fica para trás um ano difícil, tanto a nível pessoal como desportivo. Com esta minha decisão, voltei a sorrir e a ter a força necessária para vencer em todos os sentidos...

MAIS UMA VITÓRIA...

Mais uma vitória, mais 3 pontos... era este o grande objectivo do jogo do passado Sábado, que opôs a minha equipa, o SC Maria da Fonte, à equipa da ACRS Ribeirão.
Numa semana em que tivemos de repensar a nossa postura e forma de actuar, respondemos da melhor forma ao que nos foi pedido.
A nível individual senti-me à vontade durante o jogo e com muita confiança. Quanto à equipa esteve equilibrada e conseguiu controlar o jogo do princípio ao fim, ora jogando com rapidez ora usando a calma, dependendo sempre do que se pretendia. Não fomos tão mortíferas como devíamos ter sido em alguns lances, mas valeu o cumprimento do objectivo principal... a vitória.

DIFICULDADES...

Ontem fizemos uma longa viagem até Vila Real para participarmos no jogo da apresentação da ADC Diogo Cão.
Entramos no jogo demasiado confiantes e desconcentradas. Esta situação já tinha sido alvo de crítica por parte da equipa técnica, tal como a nossa falta de modéstia perante os nossos adversários. Ontem, como as coisas começaram a correr mal e como a equipa adversária se mostrou muito organizada, estes aspectos foram ainda mais relevantes... mais até do que o próprio resultado, que foi de 4-3.
Foi bom deparamo-nos com estes problemas numa altura em que não disputamos pontos. Serviu para assimilarmos que se devem evitar determinadas posturas.

Para mim foi mais um banho de humildade, uma lição que levo para a vida dado que sou a primeira a esquecer-me dos outros... obrigada por acreditarem em mim pela milésima vez...

EXIBIÇÃO CONSEGUIDA...

Ontem, segundo previsto cumprimos a 2.ª Jornada do campeonato. Defrontamos e vencemos o DC Arnoso Sta Maria por 19-0.
O resultado é espelho da nossa exibição. Conseguimos manter durante quase todo o tempo o nível de qualidade que obtivemos na 2.ª parte do jogo da jornada anterior. O nosso objectivo foi mais uma vez alcançado. A nossa interacção e introsamento começam a ganhar forma e consistência. É motivo de felicidade e motivação.
Agora, ainda mais consciente do meu papel em campo em prol do melhor rendimento colectivo, parto para a próxima partida ainda com mais confiança em mim e no grupo.
Apesar de todo este panorama positivo há aspectos a melhorar e bem identificados. Partiremos para mais uma semana de trabalho para corrigir e assimilar os pequenos pormenores.
Obrigada a todos os que nos seguem, seja nos jogos seja por informações de outrem ou por blog...

APENAS PARA PARTILHAR...

Hoje inicia-se a 2.ª jornada do nosso campeonato na qual iremos defrontar a equipa do DC Arnoso Sta. Maria.
O meu dia começou cedo e com vontade de partilhar a emoção que vai dentro de mim... sinto-me ansiosa por ver no reflexo dos meus olhos o sorriso de todos aqueles que todos os dias partem do zero para me fazer mostrar como jogar com mais quatro elementos. O que para muitos parece evidente, para mim não era.
Hoje continuarei à procura de repetir os momentos que passei na jornada anterior, em busca da minha melhor exibição, em busca daquilo que me é pedido. Espero corresponder à expectativa porque eu própria me canso de ver "os meus" não desistirem de me incutir o conceito da dinamização colectiva mesmo após inúmeras tentativas sem sucesso.

INÍCIO DO CAMPEONATO

No passado Sábado a minha equipa, o SC Maria da Fonte, realizou o primeiro jogo do Campeonato de Futsal Feminino da AF Braga, época 2009/2010.
A equipa opositora, a UD Vila Chá, apresentou-se tranquila, permitindo que o resultado se tornasse dilatador.
O objectivo do jogo passava não só pela conquista dos 3 pontos, mas também pela melhoria do rendimento colectivo.

Com uma primeira parte recheada de distrações e falhas resultantes da falta de concentração, valeu o "puxão de orelhas" ao intervalo e a consequente mudança radical na segunda parte, onde se privilegiou a sistematização e a dimanização colectiva de forma coerente e concentrada. Os passes ao primeiro toque, as desmarcações, as entradas ao segundo poste, bloqueios, etc... o resultado fechou com um 17-1.

Fiquei feliz com o empenho colectivo na segunda parte e também pelo aparecimento dos meus primeiros indíces de maturidade táctica, aliados de forma oportuna à minha qualidade técnica.
A busca pelos nossos objectivos ainda agora começou... continuaremos a trabalhar.

O PRIMEIRO JOGO...

Este fim-de-semana iniciou-se a competição oficial das provas de Futsal Feminino da AF Braga da época 2009/2010, com os jogos da Taça.
No passado Sábado, o "bichinho" saiu de dentro de mim. Todas as emoções despertaram após várias semanas sem competição oficial. Voltei a sentir a ansiedade pré-competitiva, a emoção do golo... a grande possibilidade da conquista do objectivo traçado para esta nova época.
O jogo contra o nosso opositor, a equipa do Em Diálogo, decorreu com naturalidade e a vitória teve um sabor especial por ter sido a primeira depois de um regresso tão aguardado ao S.C. Maria da Fonte... aguardado por ter sido lá que o sonho começou e no jogo de sábado houve a primeira prova de que realmente alguém conseguiu ensinar-me a ouvir o coração, a sentir o corpo, a controlar as emoções e agir de forma oportuna. Espero continuar à altura do desafio.

Tal como é habitual, no final de cada desabafo deixo uma palavra a todas as colegas de equipa, pela entrega, pelo espírito, por terem sido autênticas guerreiras e pelo prazer que me dão de jogar a seu lado.

Depois de uma pré-época em que nada foi descurado, quer na minha preparação quer na preparação da equipa e após uma semana ausente, a tratar de assuntos pessoais no meu país de origem, o Canadá, cá estou de regresso ao meu país e ao meu clube para dar o contributo à equipa que tanto me faz feliz.
Hoje inicia-se uma semana importante... importante porque estamos na recta final para o início das provas oficiais e o primeiro jogo é já no próximo Sábado.
Aproveito para desejar a todos e a todas uma boa época de 2009/2010.

DE REGRESSO A CASA...

De regresso a casa... é o melhor título que poderia dar a este texto, porque na realidade vou regressar a casa!

O SC Maria da Fonte é o clube do meu coração e não poderia estar mais feliz por poder anunciar que vou regressar, após um ano a representar a ADC Gualtar, onde pude crescer, amadurecer e onde ganhei muitas coisas boas. Agora, e volto a frizar "de regresso a casa" (é tão bom escrevê-lo) espero poder dar ao clube a simbiose perfeita entre os aspectos técnicos e tácticos que aprendi nos primeiros 3 anos que lá passei e o rigor, a postura e o equilíbrio que me foi incutido na época passada.
Regresso também porque foram reunidas todas as condições para que pudesse voltar, uma vez que vou continuar a trabalhar com o grupo e equipa técnica com quem trabalhei na ADC Gualtar.
Agora resta-me trabalhar para que possa estar à altura das responsabilidades de um clube tão especial como o SC Maria da Fonte...

COM OS OLHOS POSTOS NA PRÓXIMA ÉPOCA...

Após o período de férias, Mélissa iniciou a preparação com vista à época 2009/2010. Apesar da sua equipa começar a pré-época daqui a duas semanas, Mélissa já começou a fazer a preparação, uma vez que, como a própria diz "normalmente os atletas conhecem as suas necessidades físicas e eu conheço bem as minhas e sei o que o meu corpo precisa para que possa dar uma boa resposta desde o primeiro dia de trabalho. Neste período de férias não toquei na bola, de forma a descansar fisicamente e psicologicamente, embora não tenha deixado na totalidade o trabalho de ginásio, fazendo-o de forma esporádica e de acordo com um plano específico. Durante esta última semana comecei a correr diariamente e intensifiquei o trabalho de ginásio. Basicamente tenho trabalhado a parte cardio-vascular e comecei o treino de força. Quando iniciar os treinos e toda a preparação junto da equipa, não sentirei tanto o desgaste inicial. Este é, aliás, um procedimento meu habitual e este ano não foge à regra".
Para que nada seja feito ao acaso, Mélissa conta com preciosas ajudas... "aconselho-me e traço um plano de treino com o meu Fisioterapeuta e com o meu Treinador".
Ora aqui estão alguns dos segredos de Mélissa...

EM BREVE... A NÃO PERDER...

MÉLISSA NO ASSALTO AO CASTELO...
Surpresa que Mélissa prepara para
todos os que amam a "redondinha"

REFLEXOS de UMA ÉPOCA...

Após mais uma época, a 4.ª como jogadora de futsal, chegou a hora de arrumar as sapatilhas para descansar os dias necessários e fazer uma boa recuperação.

A época foi desgastante, não só em termos físicos pelas inúmeras lesões que tive, mas também em termos psicológicos por todas as alterações de hábitos na minha vida escolar.
Se as lesões me apoquentaram imenso, a parte académica fragilizou-me mais ainda. Estes factores impediram-me de dar o melhor contributo à equipa. Só a força que sempre tive de todos, me fez levantar e voltar a fazer aquilo que tanto gosto. Senti momentos de grande tristeza e não fui a mesma durante muito tempo, ora por um motivo, ora por outro. Passei a época a tentar encontrar-me e custou-me muito levantar de cada queda.
Senti que estava perante o grande desafio da minha vida... neste ano tive de mudar a minha forma de ser e de estar, aprender a ser mais humilde e sobretudo aprender a dar valor às pequenas coisas. Nisto agradeço às colegas de equipa que mais privaram comigo, pela grande amizade, pela forma como souberam dar-me "banhos" de humildade e ser um exemplo para mim. E se agora posso dizer que cresci mais neste último ano do que nos anteriores, me sinto diferente enquanto atleta e tenho consciência do longo caminho que ainda me espera, agradeço também ao meu treinador e restante equipa técnica... pelos puxões de orelhas e pelas doses certas daquelas palavras que faziam sentir que era apenas mais uma e que o que vinha habituada a fazer e a ser era muito pouco no meio do tanto que me rodeava. Aprendi a reflectir... aprendi a sentir... aprendi simplesmente.
Mas também vivi momentos de grande alegria, daqueles dificeis de descrever. Vivi a equipa, vivi a amizade, vivi os valores e a união que tanto fez a força. E se conseguimos em apenas alguns meses conquistas importantes para o clube, para mim foram o menos importante e prefiro resumi-las à conquista de cada pessoa do grupo, ao qual orgulhosamente chamo "família".
E se o passado já lá vai... vivo agora o presente, preparando-me para receber o futuro. Pronta para uma nova etapa desportiva... pronta para também na vida escolar mudar o rumo e vestir uma nova camisola.
E assim me sinto, carregada de esperança para as novas etapas que se aproximam...

ADC GUALTAR na III MARATONA de FUTSAL FEMININO de CHAVES

Este fim-de-semana a minha equipa, a ADC Gualtar, participou na III Maratona de Futsal Feminino de Chaves. Apesar de diversas e importantes ausências no plantel devido às mais variadas lesões, a equipa esteve muito bem, acabando o torneio em 6.º lugar.

Foi um torneio muito importante para aumentar os laços de amizade e de confiança entre as atletas. Tivemos momentos de alegria difíceis de descrever. São situações que só se alcançam naturalmente e com tempo. Não me lembro de me ter divertido tanto a jogar futsal e depois no convívio com a equipa e técnicos.
E apesar das diversas opiniões públicas, manifestadas cada vez que eu perdia a bola, principalmente por parte de adversárias que não importa referir, consegui perceber que o mais importante são aqueles que estão do meu lado. São todos aqueles que acreditam, respiram e vivem o meu trabalho... Foi verdadeiramente agradável perceber, sentir e aprender com minhas colegas que os olhos alheios apenas abundam de inveja. Obrigada a todos por mais uma lição.
A época está a chegar ao fim... Sinto-me a regressar para de pé direito e com as mãos cheias de juízo, dar grandes alegrias a todos aqueles que merecem o meu esforço e dedicação.

A "FAMÍLIA" CONTINUA A CRESCER...

Caty é a mais recente contratação da minha equipa. Foi com um sorriso de orelha a orelha que recebi a notícia desta nova aquisição. É sem dúvida motivo de muita alegria para quem gosta e vive o futsal.

Quem a vê jogar não fica indiferente àquela que habitualmente transporta o n.º 77. Basta um pequeno olhar, até mesmo desatento, para se perceber que há algo de diferente a "mexer-se" em campo! A sua força, vontade, entrega e sacrifício são algumas das suas maiores virtudes. Mas Caty não é apenas uma grande atleta... para quem a conhece, sabe o quanto é bom disfrutar de excelentes momentos de descontração na sua companhia. Mais do que atleta é um grande ser humano.

Bem vinda ao grupo! Bem vinda à tua nova "FAMÍLIA"!

I MARATONA CIDADE de VILA REAL

A minha equipa participou no último fim de semana na I Maratona Cidade de Vila Real, organizada pela ADC Diogo Cão.

Esta maratona fica marcada pelos melhores e piores motivos. Se por um lado a presença da minha equipa serviu para ganharmos mais entrosamento e laços de amizade, por outro serviu também para que algumas das minhas colegas saissem lesionadas, uma delas F. Raquel, com gravidade, face a uma entrada dura de uma adversária.

Apesar do cansaço e da ausência de atletas de vulto na minha equipa, a prestação global deixou-nos felizes, felicidade essa que se misturou com o sentimento de revolta e grande tristeza quando vimos o que aconteceu à nossa colega... a partir dali já nada fazia sentido.
No final ficamos em segundo e recebi o prémio de melhor marcadora da prova... mas nada apaga a dor que senti e que toda a equipa ainda sente...
Para a F. Raquel fica a minha palavra de coragem e força, para que regresse depressa, porque nos faz muita falta, a todos os níveis.

Resultados e resumo da prova em:
www.adcgualtarfutsalfeminino.blogspot.com
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TORNEIO DO CD AVES - "TAÇA SARA MARTINS"

No passado Domingo terminou o torneio "Taça Sara Martins". Apesar de não termos vencido na final, saímos vitoriosas, porque conseguimos cumprir os nossos objectivos em termos colectivos.

Na fase de grupos, apesar de pequenas falhas no decorrer dos jogos, classificamo-nos em primeiro lugar. Vencemos o CD Aves (3-2), a AR Rebordões (5-0) e empatamos com o Futsal United (1-1) e com a EDC Gondomar (1-1), jogo esse que não realizei por limitações físicas.

Nas meias finais defrontamos a equipa das Maltinhas... uma equipa com talento e gosto pela bola.
Em todos os jogos demonstraram muita qualidade individual, mas como o futsal é um jogo construído colectivamente, facilmente ultrapassamos e nos classificamos para a final.
Na final deparamo-nos com o VSC, equipa já bem nossa conhecida e contra a qual fomos sempre felizes esta época. Infelizmente fomos derrotados, mas apenas nas grandes penalidades (3-3 e 1-2 GP) e depois de termos dominado do primeiro ao último minuto. Mas o mais importante foi alcançado. O nosso treinador pediu-nos ao longo de todo este torneio que criássemos laços de confiança e introsamento com os novos elementos do grupo. Esse objectivo foi claramente evidente nos últimos jogos. E o espelho mais claro de força, vontade, determinação, qualidade colectiva, introsamento e união foi a nossa prestação frente ao VSC. Fizemos um jogo com muita humildade e qualidade, que surpreendeu e deliciou todos aqueles que assistiram à partida. Bem-hajam as merecidas palmas para a equipa, por todos os momentos de magia!

É importante realçar a organização deste torneio. Nunca nos faltou nada e sempre fomos recebidos de braços abertos. Os meus parabéns pela oportunidade que nos deram de participar neste evento e pela vontade de promover o futsal feminino, juntamente com a linda homenagem à atleta, que já não está entre nós, Sara Martins, mas que será sempre recordada.

ESTAMOS NO BOM CAMINHO...

No passado Domingo, a minha equipa conquistou mais uma vitória, no Torneio "Sara Martins", em Vila das Aves. Defrontamos a equipa da AR Rebordões, a qual vencemos por 5-0, equipa que apenas tinha perdido por um golo, frente à EDC Gondomar, ao longo deste torneio.
A minha equipa não entrou da melhor forma na partida, mas após 10 minutos de jogo, a nível defensivo passou a ser mais rigorosa e consequentemente conseguimos construir melhor os lances e criar boas oportunidades de golo.
As atletas adversárias apresentaram-se bastante batalhadoras e humildes, tentando-nos impedir ao máximo de marcar. Felizmente a nossa qualidade fez com que dominássemos o jogo de forma natural, levando-nos a marcar por 5 vezes e sem sofrer nenhum golo.
Foi mais um jogo para nos adaptarmos às novas colegas do grupo e criar rotinas. Mais uma vez fiquei satisfeita com o desempenho, mas mais ainda pelas colegas que ainda não tinham tido a oportunidade de jogar e que mostraram que o trabalho dá os seus frutos.
Sinto-me extremamente feliz na equipa e cada vez com mais certeza de que estamos a caminhar no sentido certo...

2.ª JORNADA do TORNEIO CD AVES "TAÇA SARA MARTINS"

Devido às conjecturas da semana apenas hoje tive tempo para escrever neste meu espaço de partilha. Revivendo alguns momentos do meu último jogo, em que a minha equipa defrontou o Futsal United, mais uma vez ficou provado que estamos no bom caminho para desenvolver um bom trabalho, num futuro próximo. Apesar do empate o nosso desempenho foi bom e a supremacia foi evidente.
O jogo começou com uma grande pressão por parte da minha equipa e o golo surgiu naturalmente por parte da grande atleta Caty. Criamos imensas oportunidades de golo, mas infelizmente quem marcou foi a equipa adversária devido a um lance menos feliz da nossa parte.
A partida terminou empatada a um golo e mais uma vez demonstramos qualidade, empenho e espírito de grupo.
Amanhã defrontamos a equipa da A. R. Rebordões naquele que será o nosso terceiro jogo do torneio.

PETIÇÃO: pela IGUALDADE no DESPORTO

Enquanto MULHER, atleta de FUTSAL e de FUTEBOL, não posso deixar de me manifestar relativamente à não participação do género feminino, na vertente de futsal e futebol, nos Jogos da Lusofonia, evento que irá decorrer em Lisboa, entre 11 e 19 de Julho.

Esta manifestação desportiva traduz-se por um encontro de atletas de países com língua comum e onde a diversidade e multiculturalidade são realçadas. No pressuposto de que se tratam de "jogos de referência em matéria de Cidadania e Igualdade de Género", torna-se incompreensível e inaceitável a DISCRIMINAÇÃO.

Assim, dirigentes da Associação de Mulheres e Desporto, levam a cabo a petição cujo link a seguir apresento:
http://www.petitiononline.com/igualfut/petition.html

ENTRADA DE PÉ DIREITO!!!

Ontem deu-se início ao I Torneio do CD Aves "Taça Sara Martins", com a minha equipa a abrir o torneio juntamente com a equipa da casa.
O torneio está organizado em dois grupos distintos. O grupo A, no qual nos inserimos, juntamente com as equipas do CD Aves, AR Rebordões, EDC Gondomar e Futsal United e o grupo B, no qual estão as equipas da AC Alfenese, UDS Mamede, As Maltinhas, VSC e Jovens Unidos.
No jogo de abertura assistiu-se a um bom jogo de futsal, que abre boas perspectivas para o resto do torneio. Apesar da experiência e da grande rotina do CD Aves, a minha equipa ultrapassou as adversidades e dominou o jogo.
Demonstramos muita força, vontade de vencer e essencialmente muita qualidade. O domínio resultou em três golos a nosso favor e só na parte final e face a um abrandamento colectivo, sofremos dois golos. O jogo terminou assim com o resultado a nosso favor por 3-2.
Mais uma vez foi evidente o crescimento da minha equipa, que com mais trabalho poderá chegar longe.

MISTURA DE EMOÇÕES

No passado Domingo disputei um torneio triangular organizado pela equipa ARR Avintenses. As três equipas em competição eram de grande qualidade e prestígio... a equipa da casa, Restauradores Avintenses (campeã da AF Porto), o Vilamaiorense (vice-campeã da AF de Aveiro) e a minha equipa, a ADC Gualtar (vice-campeã da AF Braga).

Apesar de todos os atrasos e de nos terem colocado a jogar 45 minutos sem intervalo, lá jogamos, com o primeiro adversário a ser a equipa do Vilamaiorense, que se apresentou com muito fair-play e muito determinada, mas sem conseguir evitar os constantes ataques e contra-ataques da minha equipa. Infelizmente, fruto da nossa ingenuidade frente à baliza, o jogo terminou empatado. Nas grandes penalidades a lotaria saiu à equipa de Aveiro.
Satisfeitas com a nossa prestação, durante os 10 minutos que tivemos para descansar, o nosso treinador incentivou-nos e moralizou-nos, mostrando-se também ele muito agradado pelo jogo que fizemos.
Ainda com folgo por recuperar, entramos em campo para disputar mais 45 minutos seguidos, num jogo contra a equipa da casa. Os Restauradores Avintenses começaram desde o primeiro minuto a pressionar-nos, mas sem grande sucesso pois os lances de maior perigo ocorreram sempre na baliza da guarda-redes da casa. Por falta de sorte e devido a todas as contrapartidas que nos foram causando, acabamos mais uma vez o jogo empatado. Desta vez fomos nós a sair vitoriosos nas grandes penalidades.

Após uma pequena leitura e análise ao torneio é fácil entender o motivo pelo qual titulei os acontecimentos de Domingo como "MISTURA DE EMOÇÕES". Terminei o dia triste com a falta de humildade demonstrada por parte de pessoas que vivem seriamente este mundo do futsal feminino. Se estes são os primeiros a mostrar falta de capacidade de organização e de promoção do futsal feminino, como podemos exigir e criticar, quem não se interessa por nós? Eu, que por norma sou uma pessoa extremamente audaciosa, nem tive interesse em questionar porque motivo nos foi atribuído o terceiro lugar, pois mesmo antes da última partida terminar, entre Restauradores Avinteses e Vilamaiorense, fui capaz de inferir que as regras e critérios de classificação seriam consoante os objectivos do torneio.
Apesar de tantas contrapartidas, o dia valeu pela qualidade e pelo "perfume" que deixamos no pavilhão Diogo Macedo.
Estou bastante feliz por sentir que temos uma excelente equipa a vários níveis e isso para mim é mais importante que qualquer outra glória.

JOGOS da 2.ª FASE de APURAMENTO PARA O CAMPEONATO EUROPEU SUB-19

23 de Abril de 2009, 18h00
PORTUGAL - 0 : 2 - Azerbaijão

25 de Abril de 2009, 16h00
França - 1 : 0 - PORTUGAL

28 de Abril de 2009, 16h00
PORTUGAL - 2 : 1 - País de Gales

UMA FORÇA À NOSSA SELECÇÃO NACIONAL

A nossa selecção nacional sub-19 encontra-se reunida, desde o passado dia 17, para preparar a 2.ª fase de apuramento para o Campeonato da Europa sub-19.

Apesar de não me encontrar nas melhores condições e como tal, não poder dar o meu contributo à nossa selecção, estarei sempre a torcer e a conspirar para que tudo corra pelo melhor.
A todas o desejo que os objectivos sejam alcançados e que consigam mostrar o grande valor que possuem.
FORÇA MENINAS!!!

VENCEMOS A TAÇA...

Neste momento sinto-me imensamente feliz pela conquista da Taça. Primeiro porque a equipa mereceu e depois porque conseguimos vencer uma competição no primeiro ano de formação da equipa.

O jogo correu-nos bem, dominamos do primeiro ao último minuto e como tal fomos justos vencedores.
O resultado foi de 3-0 e consegui contribuir para a vitória com 2 golos, que nos abriram as portas para o título.
No final fizemos a festa... aquela que toda a equipa merecia por tudo o que fez nestes meses de inteira união e trabalho.
Deixo uma palavra para os adeptos, que foram incansáveis no apoio e que mereceram este título tanto como nós.
Vencer é bom... vencer faz-nos sentir bem... mas vencer nesta equipa é muito mais do que isto... é TUDO!!!

SOMOS VICE-CAMPEÃS

A minha equipa, a ADC Gualtar, terminou o campeonato em segundo lugar.
Apesar de ter sido a estreia da equipa no Campeonato de Futsal Feminino da AF Braga, conseguimos obter óptimos resultados ao longo da época.
Devido a todo o trabalho, esforço, sacrifício e acima de tudo pela nossa união, somos para mim, tituladas como justas vice-campeãs.

Os meus parabéns à equipa do FC Vermoim pela sua excelente prestação no campeonato e pelo seu merecido primeiro lugar.

ÚLTIMA VITÓRIA NO CAMPEONATO

No Sábado passado a ADC Gualtar defrontou e venceu o GD Nun'Alvares por 5-1, fechando assim a sua prestação no Campeonato Distrital da AF Braga, época 2008/2009.

O nosso adversário apresentou-se organizado, lutador e até com alguma iniciativa, procurando algumas vezes e com perigo a nossa baliza. Tudo isto aconteceu não só por mérito do adversário, mas também pela postura inicial das atletas da minha equipa. A nossa equipa entrou de forma muito relaxada e descontraída fazendo com que o jogo se tornasse lento e um pouco desagradável para quem assistia. De qualquer das formas a nossa superioridade técnica e táctica levou-nos a mais uma conquista de três pontos, sem qualquer problema.

E foi assim que terminamos o campeonato com apenas duas derrotas e dois empates, conquistando o segundo lugar.

CONTRA O VITÓRIA... DE VOLTA ÀS VITÓRIAS...

Ontem a minha equipa voltou a defrontar o Vitória SC e mais uma vez vencemos.
Foi um jogo bem disputado por ambas as equipas, mas devido ao maior rigor táctico e técnico da ADC Gualtar, o jogo terminou com 4-2 a nosso favor.
Entramos em campo com confiança e iniciativa, pois tínhamos conhecimento de que a tabela classificativa não nos favorecia em caso de derrota, ou até mesmo de empate. Mais uma vez demonstramos a nossa qualidade. Apesar de desconcentração na primeira parte, conseguimos rectificar alguns erros, marcar e controlar o jogo.

Gostaria de ressalvar e salientar algumas coisas após esta partida e como tal, agora e com toda a legitimidade, as palavras vão para as minhas companheiras de luta... saliento as sucessivas exibições que a nossa equipa tem feito, não por treinar assiduamente, mas sim pela força, vontade e união. Já disse muitas vezes e voltarei a dizer muitas mais vezes que vocês têm sido fantásticas. Vamos continuar a trabalhar e sempre com aquele espírito que nem em mil linhas dá para descrever. Só para o viver!!!

MAIS UMA VEZ... INJUSTIÇA!

Ontem a ADC Gualtar defrontou a equipa do SC Maria da Fonte. Acima de tudo foi um jogo de muita emoção para os dois lados. Por um lado o SC Maria da Fonte que passou o tempo todo de "coração nas mãos" pela constante possibilidade de sofrer o golo que só a teimosia da bola em não querer entrar o impediu, por outro, a ADC Gualtar, que passou o tempo todo a gritar e a saltar pelo golo que esteve sempre a milímetros de acontecer.
O encontro ficou então empatado a zero, espelhando uma tremenda injustiça para a minha equipa, que demonstrou toda a superioridade, do princípio ao fim do jogo sobre a equipa campeã distrital da época passada.
A ADC Gualtar foi perfeita a nível defensivo, perfeita na concentração, perfeita na paciência, perfeita no oportunismo e perfeita na entrega. Faltou-nos eficácia na finalização, mas acima de tudo, tivemos azar. Era um daqueles dias que se poderia passar o dia a tentar marcar e que não se conseguiria.

Para as minhas colegas e para os adeptos fica mais uma vez a palavra de agradecimento pela unânime entrega. Obrigada!!!

MAIS UM JOGO... MAIS UMA VITÓRIA...

No Domingo passado a minha equipa completou mais uma jornada com sucesso. A ADC Gualtar venceu por 6-0 a equipa do Brito SC.
O domínio da minha equipa foi notório, desde o primeiro minuto do jogo. Atacamos, pressionamos, jogamos e marcamos. Poderíamos ter concretizado muitos mais golos, mas a guarda-redes contrária realizou uma excelente exibição.
Destaco a titularidade da nossa guarda-redes Alex, que fez toda a primeira parte e não sofreu qualquer golo.
E assim se realizou mais uma jornada de sucesso, na qual retemos com maior relevância, um aspecto para melhorar... a finalização.

ENTREVISTA a ESTRELINHA...

Dando continuidade ao meu rol de entrevistas às pessoas que representam os meus "outros significativos", apresento Estrela Paulo, treinadora-adjunta da ADC Gualtar e membro essencial na equipa. Promove a interactividade de forma educativa, dinâmica e muito divertida. Procura o bem-estar das atletas sempre através do diálogo. Pessoalmente tem sido um privilégio conhecer cada vez mais as suas qualidades.

Vamos conhecê-la um pouco melhor...

Mélissa: Falamos imenso e já tive muitas oportunidades para a interrogar acerca deste assunto, mas nunca o fiz. Como é que surgiu o futsal na sua vida e qual o seu percurso até chegar à ADC Gualtar?

EP: Enquanto professora de Matemática, e como deves calcular, nunca me passou pela cabeça ligar-me ao desporto.

Sempre pratiquei várias modalidades e sempre tive um carinho especial pela bola, mas daí a entrar desta forma numa modalidade, não estava mesmo nos meus horizontes. Entretanto e com alguma surpresa a ADER Mogege convidou-me a mim e ao Bruno para avançar com um novo projecto e devo dizer que até foi fácil convencer-me porque gosto de desafios.
Após aceitar o convite houve necessidade de desenvolver um trabalho específico, que parecia condenado ao fracasso face às conjecturas que atravessava a ADER Mogege. Nunca deixamos de acreditar e levamos o projecto de 2 anos até ao fim e esse fim coincidiu, precisamente, com a criação do novo projecto na ADC Gualtar.

Mélissa: E desde então está de corpo e alma nesse projecto. Quer descrever-nos de que forma se empenhou e tem empenhado para a existência da nossa equipa?

EP: É mesmo como dizes... de corpo e alma, talvez porque sinta que parte de mim está no projecto.

Olhando para trás, posso dizer que foi tudo muito simples, apesar de ser complexo formar uma equipa. A ideia surgiu da necessidade de juntarmos um conjunto de atletas que na altura se davam bem e que por diversos motivos estavam em equipas diferentes. Tínhamos relações de amizade e não fazia sentido continuar a lutar por emblemas diferentes. Dessa forma, a ideia foi ganhando contornos e depois foi só passar para o papel, criando assim o projecto. Já com o projecto, com patrocinador e atletas, não foi difícil arranjarmos uma equipa a ceder o nome.

Não posso dizer que tive o papel principal, mas reconheço que talvez tenha sido a pessoa que mais acreditou e sentiu que o projecto se ia concretizar. Devo no entanto referir que grande parte das atletas são também responsáveis pelo projecto, e tu principalmente, tornando assim o projecto diferente dos demais, onde cada um tem sempre uma palavra a dizer e um papel definido e importante a realizar.

Actualmente o meu empenho é o mesmo, tal como é o empenho de todos, que se orgulham de partilhar momentos juntos, sejam eles felizes ou tristes.
Mélissa: Apesar de estreantes no campeonato, a equipa tem dado muito que falar. Não acha?
EP: A equipa sempre deu que falar... aliás a equipa ainda não tinha realizado nenhum jogo oficial e já líamos aqui e ali que éramos candidatos a isto e aquilo. Compreendo que as pessoas tenham criado expectativas quando começaram a perceber as atletas que tínhamos e sejamos realistas... estreante só o nome da equipa, isto se olharmos à grande experiência das atletas. No entanto, convém que as pessoas compreendam que uma equipa não se constrói de um momento para o outro e como tal não sentimos qualquer tipo de pressão para conseguir o que quer que seja. Apenas dizer que o grande segredo é a união, é falarmos olhos nos olhos, é sabermos bem o que queremos e qual o caminho e a maior vitória, tal como já disse várias vezes, é estarmos juntos. Acredito que não seja fácil para quem está fora do grupo entender esta nossa linguagem, mas nós sentimos o que dizemos e sobretudo o que vivemos e não é por acaso que nos apelidamos de "família".
Mélissa: A forma como fala denota uma grande entrega e vai também de encontro ao papel que desempenha. Quer falar-nos sobre esse papel? Como é lidar com as "meninas" desta sua nova equipa?
EP: Esta questão não é fácil de responder. Relaciono-me facilmente com toda a gente e o que mais me caracteriza e deixa feliz é a facilidade que tenho em proporcionar o sorriso aos outros. É assim que encaro o dia-a-dia. Transportando isto para o futsal "obriga" a que desempenhe diversas funções, para que o equilíbrio se mantenha, portanto não lhe chamaria papel, porque dou comigo... a ser treinadora, a ser amiga, a ser mãe... às vezes a ser isto tudo!!! E posso dizer que actualmente me sinto feliz com a forma de estar e lidar com as minhas atletas, porque já me conhecem bem e sabem que podem contar sempre comigo. Para mim são as maiores... por tudo aquilo que são e pela constante disponibilidade em ajudarem-se umas às outras. Criam um ambiente no balneário como nunca vi e isso torna-as especiais e merecedoras de tudo o que de melhor existe.
Mélissa: Esta entrevista é para mim um grande desafio devido à grande amizade que fomos construindo fora do futsal. Tem certamente consciência que muito me tem ajudado a crescer nesta minha viragem de vida, ajudando-me a optar pelas decisões mais equilibradas e a escolher os momentos certos para agir. Como tal pedia-lhe para falar da Mélissa que conhece fora das quatro linhas.
EP: Eu conheci primeiro a Mélissa... a menina altiva, fria e de poucas palavras. Depois fui conhecendo a Verdadeira Artista, tal como sempre chamei face à grande qualidade com a bola nos pés. Mais tarde conheci a Mely, a amiga, a jovem-adulta que sabe o que quer.
Tenho tido o privilégio de acompanhar de perto as maiores transformações da sua vida e de ser chamada a dar o meu contributo, para que consiga ser cada vez melhor.
Posso dizer que o que mais a caracteriza actualmente é a vontade constante em evoluir, em crescer... A inteligência que possui leva a desafiar-se a si própria, debaixo de uma personalidade madura, capaz de pensar na melhor forma de vencer qualquer desafio. Vai deixando escapar a sensibilidade, que noutros tempos andava escondida, permitindo-lhe ser menos racional, mas mais ajustada à vida que enfrenta. Já percebeu que a humildade é um atributo que precisa de ter e vai construindo a sua vida, lutando contra os atributos menos positivos que lhe são inatos.
Mélissa: Quando estou em campo sinto que confia e acredita muito em mim. É também das pessoas que mais me exige. Gostaria que comentasse tal facto...
EP: És uma atleta de eleição e capaz de num momento de magia resolver qualquer jogo. Já te vi a fazer coisas com a bola que deixam qualquer pessoa de boca aberta. É uma delicia ver-te tratar tão bem a bola. Só posso ficar feliz por poder contar contigo. Eu e todas as pessoas da equipa confiamos e acreditamos sempre em ti... já te mostramos isto imensas vezes. Só que o talento tem um preço e como tal, o que te tento sempre mostrar é que não podes relaxar nunca mesmo tendo chegado tão longe. É que chegar ao topo não é difícil, difícil é manteres-te lá. É preciso que trabalhes para seres cada vez mais e melhor e também para nunca defraudares as expectativas que as pessoas depositam em ti, principalmente de todas aquelas miúdas que te vêem como um exemplo. É preciso também que saibas ser humilde e aceitar os momentos menos bons, aprendendo a tirar deles as melhores lições.
Reconheço que sou, talvez, a tua maior crítica, talvez porque te digo tudo aquilo que penso e porque sou sempre a primeira a apontar-te os erros, mas também sei que compreendes que aquilo que te exijo é também sequência da disciplina e rigor que impões a ti própria e tu sabes bem que esse é o caminho certo...
Mélissa: Para terminar queria agradecer-lhe tanta disciplina e também pedir-lhe para deixar uma mensagem a todos os que trabalham e acreditam no futsal feminino.
EP: Tal como já te disse por diversas vezes, a melhor forma de me agradeceres o que quer que seja é mostrares-me que hoje és melhor pessoa do que eras ontem e que amanhã ainda serás melhor... esse é o melhor dos agradecimentos. Quanto ao futsal, tornou-se o grande ícone ao nível das modalidades praticadas pelas mulheres, absorvendo em si um grande número de praticantes. Começa a ser demasiado evidente que algo tem de ser feito, sobretudo de forma a valorizar o trabalho que "estes e aqueles anónimos" têm feito e que simplesmente não têm a visibilidade merecida. Não sei se o problema passa pela reactivação da selecção nacional e/ou pela existência de um campeonato nacional. O que me parece é que no dia em que se olhar para a modalidade de forma séria, talvez se descubram as verdadeiras lacunas e como sequência a verdadeira potência que o futsal feminino já representa.
Enquanto nada acontece, ainda bem que há aqueles que trabalham em prol do futsal feminino e que são os primeiros a acreditar... a esses deixo o meu apreço, porque sei que por vezes enfrentam muitas dificuldades e das mais variadas ordens. Que continuem a acreditar tal como eu... porque a esperança está na resposta à questão: "haverá algo mais verdadeiro do que vencer a força com a razão?"

FINALMENTE CONSEGUIMOS....

Ontem foi mais um dia especial... Foi um dia de conquista!!! Ainda não vencemos a taça mas estar na final, após tanto sacrifício e depois de nesta competição termos eliminado duas equipas de grande qualidade, que já disputam esta competição há vários anos, é já uma conquista.
Foi um jogo bem disputado, no qual demonstramos sempre a nossa superioridade e vontade de vencer.
Após 70 minutos de jogadas de perigo, entre elas com bolas nos postes, na trave, na proximidade da baliza e até mesmo no corpo das nossas adversárias, não conseguimos resolver o jogo. Foi necessário recorrer às grandes penalidades, nas quais se fez a justiça do encontro.
Agradeço às minhas colegas pela fé constante que tiveram na equipa e em mim. E para aquelas que ainda não tinham percebido o quanto podem ser importantes na equipa, apenas por não fazerem parte das primeiras escolhas do treinador, ontem foi claro e evidente que surge sempre a oportunidade para darem o seu contributo e ajudarem na vitória.
Em relação ao Vitória SC, os meus parabéns pelas adversidades que nos conseguiram causar e por ter chegado a esta fase, depois de terem eliminado o actual líder do campeonato.
Aos adeptos o meu obrigada pelo apoio nos bons momentos, mas sobretudo nas alturas de maior fragilidade.

MÉLISSA NOMEADA PARA TROFEU "O MINHOTO"

Mélissa foi mais uma vez nomeada para um prémio. Desta feita a nomeação é na categoria de Futsal e o prémio é relativo aos troféus "O Minhoto", que reconhecem o mérito de atletas, dirigentes, treinadores, árbitros e outros agentes desportivos do Minho.
A XII Gala de entrega dos Troféus "O Minhoto" é já amanhã, pelas 20 horas, em Ponte da Barca.

APESAR da DERROTA...

Ontem foi um dia complicado para mim e para toda a minha equipa. Esperava-nos um jogo muito importante e decisivo, tendo em conta a possibilidade da conquista do título.
Começamos por nos juntar em minha casa, onde passamos mais uma tarde muito agradável. De seguida fomos todas juntas para o jogo.
Já no balneário a música tocava e "acreditar" era a palavra que suava nos nossos ouvidos. E assim entramos em campo, com a fé e força de que éramos capazes de conquistar os três pontos. Infelizmente as coisas começaram por nos correr mal. As jogadas organizadas, os contra-ataques, os remates e todos os outros lances pareciam não sair como habitualmente, no entanto, lutamos até ao fim. Tivemos pena de não retribuir aos nossos adeptos o carinho com que nos têm seguido, mas prometemos voltar a fazê-los sonhar.
À equipa adversária dou os meus parabéns pela exibição e pela regularidade apresentada, até ao momento, ao longo de todo o campeonato.

ENTREVISTA A NUSKINHA

E para continuar o meu leque de entrevistas aos meus "outros significados" escolhi a minha colega de equipa, Nádia Anusca Franco D'Almeida, conhecida no futebol/futsal por Nuskinha.

É um membro da "família" da ADC Gualtar e um exemplo vivo de que as pessoas não se medem aos palmos. Tem um carácter muito característico devido à sua inteligência e espírito crítico, desta forma luta sempre e naturalmente pelo bem-estar da equipa. É uma jogadora "nata" pois com a bola nos pés torna-se inconfundível. Coleccionadora de todas estas faculdades, fazem dela uma das jogadoras que mais admiro.

Nuskinha na primeira pessoa...

Mélissa: O teu jeito para a "redondinha" não é indiferente a ninguém. Como e quando descobriste que eras diferente?
Nuskinha: Desde que me lembro jogo futebol. A minha infância foi feita a jogar futebol/futsal porque a maioria dos meus amigos eram rapazes e foram eles que me incentivaram e ensinaram a jogar. Sempre joguei com rapazes e só aos 16 anos é que me iniciei como federada numa equipa de futebol 11 de Fafe, no CD Vinhós. Mas talvez se deva também a um factor genético... a minha Mãe também foi jogadora durante muitos anos e dizem que sou muito parecida com ela a jogar, era uma grande jogadora.
Mélissa: De chuteiras ou de sapatilhas, a bola faz parte da tua vida desde muito cedo. Podes dizer-nos qual foi o teu percurso até chegar à ADC Gualtar?
Nuskinha: É verdade, desde muito cedo que jogo, mas nem por isso o meu currículo é assim tão vasto quanto possa parecer. Joguei em muitos torneios de bairro, mas com 10 anos comecei a jogar em campeonatos do concelho de Fafe, com rapazes. Joguei 2 anos pela ACR Restauradores da Granja, onde me ensinaram muito do que sei hoje e mudei para os "Justiceiros", onde joguei mais 2 anos. Como a idade limite era 14 anos para participar nesses campeonatos, estive parada durante outros 2 anos, até que finalmente aceitei o convite da CD Vinhós, já com 16 anos. Aí joguei uns longos e agradáveis 5 anos, até que chegou a altura de mudar para o futsal, neste caso para a ADER Mogege onde joguei 1 época. A convite da equipa técnica e com um projecto bem aliciante, cheguei finalmente à ADC Gualtar.
Mélissa: Visto que já viveste essas 2 realidades, futebol e futsal, sabes certamente dizer-nos o que te fascina nos relvados e nos pavilhões...
Nuskinha: Sim, é verdade, vivi essas 2 realidades e posso desde já dizer que o futsal é muito mais competitivo e bonito de se jogar. Relvados esses foram poucos, visto que a maioria das equipas de futebol 11 não possui verbas nem ajudas para treinar e jogar em relvados, por isso os campos pelados foram mais a minha vida. É certo que joguei muitas vezes em relvados e adoro jogar futebol 11. É bastante diferente do futsal e o que me fascina nos pelados/relvados é a diferença que uma jogadora pode fazer num jogo, visto que na posição onde jogava tinha que ser eu a construir todo o jogo, o que é algo que eu adorava fazer. A visão de jogo que é necessário ter é uma das coisas mais bonitas no futebol 11.
Em relação ao futsal, só jogo como federada há 2 anos, mas posso dizer que as emoções estão mais à flor da pele. Há mais público a assistir, mais equipas, mais competitividade e a verdade é que se joga melhor futsal feminino em Portugal do que futebol 11. Adoro jogar em pavilhão, sempre gostei, e o que mais me fascina de facto é a capacidade táctica necessária que é preciso ter para o poder praticar da melhor maneira.
Mélissa: Com tanta qualidade que te é inerente, não admira que tenhas feito parte da formação das nossas selecções por vários anos. Gostaste da experiência que viveste a nível de selecções?
A Selecção Nacional Feminina é o objectivo de todas as atletas que praticam futebol 11 e futsal, mas a verdade é que nem todas conseguem dar o seu contributo. Este facto deve-se a várias razões, entre elas a falta de "olheiros" e "interessados" nessa mesma formação. Eu tive a sorte de, na altura certa, ter aparecido alguém para me ver jogar e que me chamou para um estágio. É claro que foi uma experiência fabulosa e que sem pensar 2 vezes repetia se me chamassem, mas a verdade é que nem sempre as coisas correram da melhor maneira. Nos 2 primeiros anos que fiz parte da Selecção Nacional, na altura do Prof. Nuno Cristóvão e Prof. Mónica Jorge, havia algo que me fazia sentir com força e garra para jogar fosse em que posição fosse. Mas sabia que ambos tinham conhecimento que a melhor opção para mim como jogadora era jogar a "número 10", independentemente da minha altura. Adorei essa fase e com a saida do Prof. Nuno Cristóvão muita coisa mudou. No meu último ano juntou-se ao projecto o Mister José Augusto e aí as coisas já não correram tão bem para mim. A maneira de jogar implementada não estava de acordo com o que tínhamos aprendido até então e a meu ver, muitas jogadoras foram prejudicadas por isso, mas o que é certo é que fomos a primeira Selecção Feminina portuguesa a passar uma 1.ª fase de apuramento para o Campeonato da Europa, onde já não estive presente. A partir de então a minha história na Selecção está num intervalo e espero que em breve possa voltar, porque como tu bem sabes, é um orgulho muito grnde representar o nosso país.
Mélissa: Falando de futsal... vou colocar-te uma questão que me suscita muita curiosidade porque me sinto triste em relação à realidade do futsal feminino no nosso país. Tu enquanto atleta, certamente sentes que o teu dom inato para a bola não é totalmente aproveitado, dado que os clubes em Portugal disponibilizam, em média, apenas 2 treinos por semana. Peço-te que comentes este facto e aproveites para nos dizer que nível gostarias que o futsal feminino atingisse. Nukinha: Hoje em dia, em alguns paises, o futebol/futsal feminino é profissionalizado, mas o mesmo não se passa em portugal. A verdade é que isso torna qualquer desporto mais apoiado e apreciado, mas o problema não é bem esse. Eu penso que em portugal a federação não aproveita os talentos das atletas feminias, ainda mais se forem jogadoras de futsal. O patamar ideal era a profissionalização, pois todas as atletas têm outra vida para além do futebol/futsal e por vezes têm de lutar contra tudo e todos para poderem fazer o que mais gostam. É uma verdade, o nosso talento é muito mal aproveitado pelos demais, pois é com muito esforço que apenas duas vezes por semana os clubes treinam para que no fim-de-semana consigam mostrar a quem assiste o seu melhor. Agora com o que temos, bastava um pouco mais de apoio e com a existência de uma Selecção Nacional feminina de futsal, talvez a evolução deste desporto em Portugal fosse grande, permitindo a aposta de patrocinadores nas equipas.
Mélissa: Voltando à nossa realidade e ao nosso campeonato... quando abraçaste o projecto da ADC Gualtar sabias que eu fazia parte dele e apesar de não me conheceres, já tinhas uma vaga ideia sobre mim. dado que já te falei sobre ti na apresentação da entrevista, descrevendo-te da forma como te vejo e admiro, penso que seria justo partilhares o que pensas sobre mim. Sem vergonha e com sinceridade...
Nuskinha: É verdade. Sabia que farias parte do projecto e sem dúvida que fiquei bastante agradada. Não te conhecia como pessoa, apenas como atleta e tenho a certeza que qualquer atleta gostaria de fazer parte de uma equipa onde tu também estivesses. Não posso esconder que tinha um pouco de receio pelo nosso relacionamento, pois do pouco que te conhecia fora do campo e do muito que me conheço, sabia que talvez pudessem existir incompatibilidades. A verdade é que isso não aconteceu e agora posso dizer que te admiro muito pelo que és fora do campo, pois estás sempre disposta e disponível para ajudar quem precisa e nunca falhas aos teus compromissos. És uma adulta com 19 anos, bastante independente e responsável. Dentro de campo acho que não há muito para dizer... és uma jogadora fantástica, com bastante potencial em todos os níveis e tens muita auto-confiança, o que é o teu maior estímulo. Um senão é o facto de andares sempre lesionada, o que na minha opinião talvez se deva ao facto de, dentro de campo, não conseguires descortinar a altura em que deves parar de fintar. Por vezes isso só te prejudica a nível físico e táctico, mas com todas as tuas qualidades lidas bem com essas situações.
Mélissa: Aproveitando algumas das tuas palavras e indo de encontro ao que foste dizendo, antes do campeonato começar muitos "rumores" surgiram à volta da nossa equipa. Muitos deles eram dirigidos ao facto de ambas fazermos parte desse projecto. Quebramos expectativas negativas e atingimos muitas positivas. Sentes e pensas o mesmo que eu?
Nuskinha: Sim, sim. Completamente. É verdade que esses rumores surgiram, uns com normalidade e outros para tentar enssombrar o projecto. Certamente que toda a gente pensou que seríamos incompatíveis dentro de campo, mas acho que a esta altura do campeonato já provamos aos demais que essa incompatibilidade só existe na cabeça de alguns, talvez daqueles que ainda não tiveram o prazer de ver a ADC Gualtar a praticar o bom futsal que quase sempre tem mostrado.
Mélissa: E tu és uma das grandes responsáveis por esse "bom futsal" e talvez essa seja uma das razões pelo facto de ouvirmos, durante os jogos, chamar pelo teu nome e muitas vezes pessoas desconhecidas, que se deslocam aos pavilhões para te ver jogar. Assim e para terminar, como forma de poderes homenegear todos que te admiram, dentro e fora de campo, pedia-te para deixares uma pequena mensagem a todos quantos sabem reconhecer um verdadeiro talento.
Nuskinha: Sinceramente e sem querer dizer que sou distraída e que não dou valor a quem assiste aos nossos jogos, são raras as vezes que me apercebo disso. para mim é muito difícil concentrar-me no jogo e na bancada ao mesmo tempo, quando jogo abstraio-me de tudo em meu redor. É claro que ouço o público, mas como um apoio e não como uma forma de evidenciar alguém. Adoro entrar num pavilhão e ver que está cheio para nos ver jogar, parece que me sinto mais confiante. E a todos os que nos apoiam, que nunca faltam a um jogo, que estão connosco nos bons e maus momentos e que são sinceros connosco quando devem ser, deixo um enorme obrigada. É um orgulho ter adeptos assim e ver que há pessoas, amigas e conhecidas, que arranjam tempo para nos ver jogar. Espero que façamos algo de maravilhoso, sendo ou não campeãs, mas que vos deixem orgulhosos. Obrigada por tudo!

CONFIANÇA e ALEGRIA

Ontem foi um jogo especial. Especial pela forma como abordamos o jogo, pela forma como jogamos e acima de tudo pela confiança que sentimos. Espalhamos e transmitimos muita alegria e gosto por aquilo que estávamos a fazer.
Realizamos excelentes jogadas, partimos sempre à procura de golos e marcamos por 9 vezes. Apesar da grande consistência defensiva que apresentamos, acabamos por sofrer um golo, devido a um erro defensivo, que será melhorado de forma a evitar futuras situações como esta.
Seguimos assim em grande plano no campeonato e procuraremos continuar a trabalhar e a preparar os jogos que se aproximam.

ENTREVISTA A CAROLE COSTA...

E dando sequência às entrevistas que venho a realizar, escolhi desta vez CAROLE COSTA, minha colega de selecção e grande amiga.
Carole é das jogadoras com mais potencial a nível nacional. Demonstra uma grande qualidade técnica e uma força fora do vulgar. Destaco também a sua alegria constante, capaz de contagiar todo o grupo.
Por tudo que demonstra ser em campo e também fora dele, ganhou desde cedo a minha admiração, pelo que não hesitei em pedir que partilhasse algumas curiosidades, que vão ter oportunidade de conhecer.

Carole Costa na primeira pessoa...

Mélissa: Ainda te recordas da primeira vez que jogamos juntas? Qual foi a tua primeira impressão acerca de mim?
Carole: Perfeitamente. Foi na minha primeira chamada à selecção da AF Braga. Já tinha ouvido falar de ti porque, tal como eu, jogavas com os rapazes e isso dava que falar (risos). Fomos as duas de equipamento igual e só por aí vi logo que eras boa pessoa (risos). Começou aí uma grande amizade. Em termos futebolísticos já sabes o que penso em relação a ti. Tens uma garra como nunca vi, sabes motivar a equipa e tens uns pezinhos de fazer inveja (risos). Tens tudo para seres uma grande jogadora.
Mélissa: Entretanto já passaram alguns anos. Já partilhamos vários momentos ao nível da selecção, uns melhores, outros piores. Queres destacar algum?
Carole: Já passei muitas histórias da minha vida contigo, quer ao serviço da AF Braga quer ao serviço da selecção nacional, como os almoços de convívio onde tu te viravas para a comida saudável e eu para a "comida de plástico", ups... isto não era para ser dito (risos).
Foram momentos fantásticos, de aprendizagem, que espero durem por muitos e muitos anos.
Mélissa: Sem dúvida que são momentos que ficam para sempre, principalmente pela alegria de estarmos ao serviço do nosso país. E por falar nisso, o que significa para ti representar o nosso país?
Carole: Para mim, representar o nosso país é algo único. O prazer que tenho em jogar futebol, juntamente com a oportunidade de jogar na selecção nacional, faz-me sentir que tenho valor e isso motiva-me para trabalhar cada vez mais e mais, em prol da minha equipa e da selecção nacional. Só quem tem esta oportunidade pode sentir o gosto que dá representar o país, a alegria de pertencer a um grupo tão unido, que luta todos os dias para melhorar o futebol feminino em Portugal, diria mesmo um grupo que faz parte das nossas vidas como uma "família".
Mélissa: E agora seria inevitável falar de ti e do teu clube. Devo dizer que o teu talento se destaca, não sendo de estranhar que tenhas sempre inúmeros convites e inclusive propostas de contratos semi-profissionais. Porque motivo te manténs fiel ao teu clube, a Casa do Povo de Martim?
Carole: Antes de mais obrigada pelo elogio. Sim, é verdade que tenho tido todos os anos convites de equipas e isso deixa-me contente, porque é sinal que gostam do meu trabalho e de me ver jogar. Essa pergunta é um pouco difícil de responder, mas vou tentar... talvez pela CP Martim ter sido a minha primeira e única equipa desde que jogo futebol federado e porque sempre me deu apoio, nos bons e maus momentos. Tenho uma ligação muito grande à equipa.
Sei que és sabedora que ía mudar de equipa este ano, a própria CP Martim também o sabia, porque não era segredo nenhum que este ano o meu desejo era jogar na 1.ª Divisão Nacional, mas por razões de saúde não foi possível concretizá-lo.
Mélissa: Apesar dessa ligação, certamente as tuas ambições não ficam por aqui. Que gostavas mais de realizar a nível desportivo?
Carole: Ainda há muito para fazer pelo futebol feminino português. Em termos pessoais, como já referi, espero jogar num clube da 1.ª Divisão Nacional, espero também ter oportunidade de jogar num clube estrangeiro, para ganhar experiência e também espero continuar a representar Portugal.
Mélissa: Com esses teus desejos, faz parte das tuas perspectivas seres profissional de futebol?
Carole: Sempre tive esse desejo em mente, mas como para já em Portugal isso não é possível, vamos primeiro fazer crescer este nosso país, o que já se tem conseguido e bem, depois mais tarde, quem sabe?! Hoje em dia penso em tirar o meu curso de Ciências do Desporto e manter em paralelo a prática do futebol no meu clube e se possível na selecção nacional, mais tarde o tempo o dirá.
Mélissa: Tal como eu, sabes que o futebol feminino continua a ser o parente pobre no nosso país, o que é uma injustiça para quem gosta e para quem o pratica com toda a dedicação. Que comentário fazes ao actual estado do futebol feminino em Portugal?
Carole: A minha opinião é que ainda há muita coisa para fazer, embora esteja tudo encaminhado para que este país cresça em termos de futebol feminino. Já se notam algumas diferenças neste "novo mandato" na selecção nacional e há que continuar a acreditar, lutar e confiar naqueles que querem o mesmo que nós. Uma maior ajuda aos clubes, a criação de escolas de futebol feminino e a criação de um leque mais competitivo nos campeonatos nacionais, faziam mudar muito o nosso país em termos de futebol feminino.
A palavra certa é mesmo acreditar que também conseguimos, manter a garra que nos é característica e na minha opinião, mais dia menos dia vai mudar.
Mélissa: Já falamos bastante de ti. Agora o grande desafio... não podia deixar de perguntar-te como me vês enquanto pessoa e como caracterizas toda a minha vivência no mundo desportivo.
Carole: Mélissa não seria mais fácil caracterizar-te... és a força em pessoa, lutas por aquilo que acreditas, tens a garra dentro de ti e só descansas quando atinges os teus objectivos. Ainda bem que és assim, porque transmites energia positiva às pessoas que te rodeiam. Tens uns pezinhos maravilhosos e tudo para seres uma grande jogadora.
Mélissa: Para finalizar, queres deixar uma mensagem a todos quantos vibram com o futebol feminino?
Carole: Obrigada a todos que lutam todos os dias pelo mesmo que eu. Vamos continuar a acreditar e a lutar, pois com a nossa força e a força dos outros que se juntam à nossa causa, sairemos desta "guerra" vitoriosos.

SEM LIMITAÇÕES...

Ontem a minha equipa, a ADC Gualtar, realizou um bom jogo de futsal, naquele que foi um excelente trabalho de equipa.
Abordamos o jogo tal como nos foi pedido, pois tínhamos consciência que apesar da equipa adversária, a DEC Arnoso, ser a última classificada do nosso campeonato era uma equipa "lutadora".
Começamos confiantes e também combativas, para conseguirmos alcançar os nossos objectivos. Terminamos a primeira parte com oito golos marcados e nenhum sofrido.
Apesar do balanço positivo muitos aspectos ficaram por corrigir.
E assim foi... a segunda parte foi muito mais viva e agradável para quem assistiu. Algumas atletas entraram muito mais confiantes das suas capacidades e sem receio de irem em busca de mais golos, fruto das palavras adequadas de nosso treinador ao intervalo. Foram corrigidos determinados aspectos e marcaram-se mais 9 golos, tendo o resultado dilatado para 17-0 a favor da ADC Gualtar.
Finalmente pude dar o meu contributo à equipa, sem limitações, o que me fez sentir muito feliz. Mais feliz ainda porque ajudei na vitória, marcando 9 golos, todos eles especiais porque representavam o esforço e o caminho que percorri até recuperar.

ENTREVISTA A D. CARMEN... MINHA MÃE

E para continuar o conjunto de entrevistas, nada melhor do que entrevistar aquela que é uma das maiores razões da minha vida... a minha MÃE. Foi o maior desafio de todos, porque além da excelente relação mãe-filha, temos uma grande cumplicidade em tudo na vida.

Perante a sua grandeza, enquanto ser humano, não ouso alongar-me mais, porque tudo o que possa dizer sobre a D. Cármen será sempre muito pouco.
Fica o orgulho de poder partilhar com todos as suas opiniões e histórias de quem sempre me encaminhou na vida, com o sorriso que só ela sabe ter...

A minha MÃE na primeira pessoa...

Mélissa: Desde que me lembro, tenho uma paixão muito grande pela bola. Queres relembrar-me quando e como é que surgiu esta minha paixão?
Mãe: É verdade, desde muito cedo que ganhaste uma grande amiga, a bola. Recordo-me que na altura o futebol passava despercebido no Canadá, onde vivíamos. Quando chegamos a Portugal ouvia-se e via-se futebol em cada esquina e não tardou muito até demonstrares que tinhas uma capacidade acima da média para jogar futebol. Tinhas cerca de 4 anos e andavas no colégio e logo no primeiro intervalo foste jogar para o ringue e chamaste de imediato a atenção das tuas educadoras, pela tua enorme habilidade. Os intervalos sucederam-se e a paixão foi crescendo, até aos dias de hoje.
Mélissa: Apesar de tudo, sempre me deixaste praticar futsal/futebol, apoiando-me incondicionalmente. Sentias necessidade de me apoiar?
Mãe: Na verdade, inicialmente, não te incentivei muito e não me agradava a ideia de jogares como federada. Tinha receio por diversos motivos. Essencialmente pelos estudos. Poderias cair na ilusão dos comentários e no próprio ambiente do futebol, porque sabia o quanto te fascinava. Só não sabia que ias ter a devida maturidade para dar a devida importância a cada coisa. Surpreendeste-me imenso quando as pequenas responsabilidades começaram a surgir. E agora, sou como o teu pai, apoio-te a 100%, porque percebi que lutas por aquilo que acreditas.
Mélissa: Durante vários anos fiz a minha formação, enquanto jogadora, em equipas masculinas. Não te fazia confusão que a tua filha fosse a única menina entre os rapazes?
Mãe: Fazia um pouco. Não pelos motivos aparentemente mais lógicos, porque em toda a tua adolescência tiveste amigos. Estavas sempre no meio deles e como tal já estava habituada. O que mais receava era que te magoasses devido à diferença física.
Mélissa: Adoro ver-te na bancada, porque me transmites muita segurança. O que sentes quando me vês jogar?
Mãe: São diversos os sentimentos que sinto à flor da pele, mas acima de tudo sinto orgulho.
Mélissa: E o que significa ver a filha representar o país?
Mãe: O sentimento principal repete-se. É tanto orgulho que apetece gritas da bancada que é minha filha. Quem é mãe sabe como é e sente, pois um filho é algo que cresce e nasce de dentro de nós.
Mélissa: Eu sei que para ti sou a melhor jogadora do mundo (risos), mas gostava que me caracterizasses enquanto pessoa...
Mãe: Ao contrário do que todos pensam, a Mélissa é uma pessoa muito mimada a nível sentimental. Procura sempre a mão e o aconchego daqueles de quem gosta para que tenha a força de guerreira no seu quotidiano. É, sem dúvida, muito lutadora, fria e calculista nos devidos momentos. Luta até ao fim por aquilo que quer. Juntamente com isto atribuo-lhe o maior de todos os defeitos, que nasce na consequência da sua forma de lutar... gosta de ser justa e não consegue dar sem receber em troca...
Mélissa: É junto de ti que passo a minha vida e conheces-me melhor que ninguém. Lanço-te o desafio de partilhares algumas histórias que mostrem a minha forma de ser e estar perante a vida.
Mãe: Como já referi, lutas até ao fim por aquilo que queres e gostas que a vida seja levada de forma justa e retribuída. Um exemplo vivo disso é a caricata situação que viveste com a tua avó. Recordo-me que passaste o dia a pedir-lhe que te levasse para o jardim para poderes jogar à bola. Fizeste mil e uma tarefas domésticas, para que pudesses ser recompensada. Como ela andava sem paciência e muito cansada, optou por te dizer que já era tarde e encaminhou-se para o sofá. Tu, apesar de só teres 4 anos, tiveste noção da injustiça que te deparavas. Enervaste-te de um jeito incrível e decidiste morder-lhe a perna, de tal forma que, ainda hoje tem a marca.
Outra história engraçada e muito característica do teu carácter... jogavas futebol 11 nos iniciados do Merelinense. Num jogo ficaste com o olho negro, porque resolveste cabecear a bola quase ao nível do chão. Um dos rapazes da equipa contrária disputou a bola contigo. Tu acertaste na bola e ele acertou-te na cara. Como sabias que eu não suportava a brutalidade e violência que se podia tornar um jogo de futebol com os rapazes, evitaste cruzar-te comigo o dia todo, com receio que te proibisse de jogar. O que tu não fazias pela bola...
Mélissa: Para terminar, quais são os teus desejos e perspectivas para o meu futuro pessoal e desportivo?
Mãe: O maior desejo de uma mãe é ver os filhos com o sorriso no rosto. A felicidade é, sem dúvida, o maior dos meus desejos para ti. Na sequência disto espero que termines o teu curso e te tornes uma excelente profissional. Seja longe ou perto de mim, estarei sempre contigo. A nível desportivo não perspectivo nada de especial para o teu futuro. Apenas que te divirtas a jogar e conheças pessoas que te façam bem.

ADC GUALTAR - 7 : 0 - UD VILA CHÁ

Ontem, dia 24 de Janeiro, a minha equipa, a ADC Gualtar, realizou o jogo referente à 11ª jornada do campeonato, frente à UD Vila Chá. A equipa entrou muito bem no jogo, demonstrando qualidade e vontade de assumir o seu controlo logo desde o início.
As boas jogadas foram uma constante, fazendo com que os golos entrassem com naturalidade e também se proporcionasse um belo espectáculo para quem assistia.
Ao intervalo já vencíamos por 7-0, com os golos a serem marcados precisamente a coroar algumas dessas boas jogadas.
Na segunda parte encaramos o jogo com mais tranquilidade, dado que o importante seria evitar o esforço físico das atletas, optando por rodar a equipa e por fazer posse de bola.
Conquistamos assim mais três e continuaremos o nosso trabalho para que os objectivos sejam alcançados.