28 de dezembro de 2008
16 de dezembro de 2008
14 de dezembro de 2008
A FORÇA IMPARÁVEL...
Determinação, união e força são as palavras vividas no nosso balneário e que caracterizam a postura e o carácter demonstrado ontem pela nossa equipa, frente ao Vitória SC.
O resultado final foi de 3-2, favorável à ADC Gualtar, mas pelo que se espelhou no jogo, justo seria um resultado mais dilatador.
Desde cedo foi claro e evidente o nosso domínio no jogo. Demonstramos que, para além das evidentes e indiscutiveis capacidades técnicas e tácticas que possuímos, somos uma EQUIPA. Apesar da minha exibição ter sido notória pelos 3 golos que marquei, queria deixar bem claro que tal só foi possível devido à força e união transmitida por esta família. Cada um tem o seu papel e cada um suporta uma responsabilidade determinante para o bom funcionamento da equipa.
A alegria e felicidade vividas ontem foram um ponto assente de justiça, perante o trabalho e sacrifício que temos tido. Após a semana extremamente complicada, cheia de adversidades devido à tentativa de destabilizarem o nosso grupo, a fé foi recompensada de forma integralmente justa. Para juntar a estes sentimentos, a emoção que vivi foi inexplicável, devido a tudo o que se passou e porque consegui esboçar um sorriso, além daqueles momentos únicos, àqueles que tanto me admiram e que confiam em mim.
Para as minhas colegas, além da palavra de agradecimento por terem disponibilizado esforços para que eu pudesse lutar neste jogo junto delas, fica a mensagem de que quanto maior é o poder, maior é a responsabilidade. É nestes momentos difíceis que se vê e se sente quem são os verdadeiros e grandes guerreiros.
E a palavra final vai para o meu treinador, Bruno Azevedo, que de tudo tem feito por nós, de forma paciente e oportuna. A admiração de que falei acima provém essencialmente dele, pela forma como acredita em mim. Transmite-me uma confiança e força enorme dentro e fora de campo. Apesar de serem coisas que não se agradecem... OBRIGADA!
O trabalho continua...
O resultado final foi de 3-2, favorável à ADC Gualtar, mas pelo que se espelhou no jogo, justo seria um resultado mais dilatador.
Desde cedo foi claro e evidente o nosso domínio no jogo. Demonstramos que, para além das evidentes e indiscutiveis capacidades técnicas e tácticas que possuímos, somos uma EQUIPA. Apesar da minha exibição ter sido notória pelos 3 golos que marquei, queria deixar bem claro que tal só foi possível devido à força e união transmitida por esta família. Cada um tem o seu papel e cada um suporta uma responsabilidade determinante para o bom funcionamento da equipa.
A alegria e felicidade vividas ontem foram um ponto assente de justiça, perante o trabalho e sacrifício que temos tido. Após a semana extremamente complicada, cheia de adversidades devido à tentativa de destabilizarem o nosso grupo, a fé foi recompensada de forma integralmente justa. Para juntar a estes sentimentos, a emoção que vivi foi inexplicável, devido a tudo o que se passou e porque consegui esboçar um sorriso, além daqueles momentos únicos, àqueles que tanto me admiram e que confiam em mim.
Para as minhas colegas, além da palavra de agradecimento por terem disponibilizado esforços para que eu pudesse lutar neste jogo junto delas, fica a mensagem de que quanto maior é o poder, maior é a responsabilidade. É nestes momentos difíceis que se vê e se sente quem são os verdadeiros e grandes guerreiros.
E a palavra final vai para o meu treinador, Bruno Azevedo, que de tudo tem feito por nós, de forma paciente e oportuna. A admiração de que falei acima provém essencialmente dele, pela forma como acredita em mim. Transmite-me uma confiança e força enorme dentro e fora de campo. Apesar de serem coisas que não se agradecem... OBRIGADA!
O trabalho continua...
12 de dezembro de 2008
PARA REFLECTIR...
"Devemos assumir os problemas como desafios, não como ameaças.
De outra forma amedrontamo-nos e não os conseguimos ultrapassar..."
De outra forma amedrontamo-nos e não os conseguimos ultrapassar..."
(Estrela Paulo)
VISTO DA BANCADA
A minha equipa, a ADC Gualtar, realizou esta quarta-feira o jogo em atraso referente à 6a Jornada, no qual defrontou mais uma equipa estreante do campeonato.
Pela primeira vez esta época assisti ao jogo da bancada, o qual vencemos por 2-0. Custou-me imenso.
Senti uma enorme angústia por diversas razões. É sempre complicado ver a redondinha a circular sem lhe poder tocar. Além disso as circunstâncias do jogo não eram as melhores. As nossas movimentações e jogadas não fluiam como é habitual, o que gerou uma "onda" de apatia, nervosismo e por conseguinte falta de confiança.
À medida que os acontecimentos surgiam, a minha angustia crescia por não poder ajudar as minhas colegas a superar as dificuldades.
O jogo valeu pela conquista dos três pontos e pela forma carinhosa como os golos foram festejados.
Após uma semana muito complicada devido às adversidades com que nos deparamos, conseguimos tirar mais uma pequena lição, que ficou a cargo de uma reflexão interior em cada um de nós, para que possamos crescer cada vez mais...
Pela primeira vez esta época assisti ao jogo da bancada, o qual vencemos por 2-0. Custou-me imenso.
Senti uma enorme angústia por diversas razões. É sempre complicado ver a redondinha a circular sem lhe poder tocar. Além disso as circunstâncias do jogo não eram as melhores. As nossas movimentações e jogadas não fluiam como é habitual, o que gerou uma "onda" de apatia, nervosismo e por conseguinte falta de confiança.
À medida que os acontecimentos surgiam, a minha angustia crescia por não poder ajudar as minhas colegas a superar as dificuldades.
O jogo valeu pela conquista dos três pontos e pela forma carinhosa como os golos foram festejados.
Após uma semana muito complicada devido às adversidades com que nos deparamos, conseguimos tirar mais uma pequena lição, que ficou a cargo de uma reflexão interior em cada um de nós, para que possamos crescer cada vez mais...
7 de dezembro de 2008
A MAIOR REVOLTA da MINHA VIDA DESPORTIVA...
O dia 06 de Dezembro de 2008 será um dia difícil de esquecer para a "minha família". A injustiça espelhada no jogo de ontem, em que nos "obrigaram" a perder com o SC Maria da Fonte, desencadeou dentro de nós uma grande revolta.
Se há sentimento difícil de descrever é aquele que vivi ontem, após a minha injusta expulsão, desencadeada a partir de um utópico segundo amarelo. É inadmissível isto acontecer num jogo de tanta importância. Tenho vergonha de jogar num campeonato destes, onde quem comanda os jogos "goza" com quem tenta fazer um trabalho sério e fazer o futsal feminino crescer.
Só aqueles que trabalham comigo sabem o que senti ontem... só eles compreenderam o que ia em mim quando incrédula olhei para o cartão vermelho, que me "arrancou" do jogo, numa altura em que estava bem e confiante na nossa vitória. Só eles sabem o que é analisar, procurar, sofrer, sonhar e partir à procura do sonho... só eles sabem quem acorda às 7h da manhã para treinar... só eles sabem quem não bebe uma única coca-cola... só eles sabem quem procura a perfeição em cada acto... só eles sabem quem procura incentivar as menos dotadas... só eles sabem quem procura tempo para incutir às mais novas o gosto pela bola e incentivá-las... só eles sabem o trabalho e as dificuldades com que nos temos deparado este ano. Eles... e só eles... aqueles a quem chamo "família" sentiram a injustiça invadir-nos.
Tanto trabalho, tanto esforço, tanto sacrifício, para num segundo de incompetência externa tudo ir simplesmente ao "ar".
E mais... é incrível como uma situação lamentável como esta tenha sido alvo de aplausos por parte daqueles que dizem lutar pelo futsal feminino, por aqueles que não têm humildade suficiente para reconhecer o mérito dos outros, por aqueles falsos guerreiros, que acabam por usar a provocação como única arma para denegrir os outros.
Aproveito para dar uma palavra de incentivo às minhas companheiras de luta, porque mais uma vez me deram apoio e me fizeram sentir melhor. Apesar de tudo o que nos vai acontecendo, conseguimos transformar as situações adversas, descobrindo-nos a nós próprias e a riqueza da nossa alma, pois enquanto verdadeiras guerreiras sabemos recriar o intemporal símbolo que nos recorda a importância de seguir os sonhos e ouvir a voz do CORAÇÃO.
Se há sentimento difícil de descrever é aquele que vivi ontem, após a minha injusta expulsão, desencadeada a partir de um utópico segundo amarelo. É inadmissível isto acontecer num jogo de tanta importância. Tenho vergonha de jogar num campeonato destes, onde quem comanda os jogos "goza" com quem tenta fazer um trabalho sério e fazer o futsal feminino crescer.
Só aqueles que trabalham comigo sabem o que senti ontem... só eles compreenderam o que ia em mim quando incrédula olhei para o cartão vermelho, que me "arrancou" do jogo, numa altura em que estava bem e confiante na nossa vitória. Só eles sabem o que é analisar, procurar, sofrer, sonhar e partir à procura do sonho... só eles sabem quem acorda às 7h da manhã para treinar... só eles sabem quem não bebe uma única coca-cola... só eles sabem quem procura a perfeição em cada acto... só eles sabem quem procura incentivar as menos dotadas... só eles sabem quem procura tempo para incutir às mais novas o gosto pela bola e incentivá-las... só eles sabem o trabalho e as dificuldades com que nos temos deparado este ano. Eles... e só eles... aqueles a quem chamo "família" sentiram a injustiça invadir-nos.
Tanto trabalho, tanto esforço, tanto sacrifício, para num segundo de incompetência externa tudo ir simplesmente ao "ar".
E mais... é incrível como uma situação lamentável como esta tenha sido alvo de aplausos por parte daqueles que dizem lutar pelo futsal feminino, por aqueles que não têm humildade suficiente para reconhecer o mérito dos outros, por aqueles falsos guerreiros, que acabam por usar a provocação como única arma para denegrir os outros.
Aproveito para dar uma palavra de incentivo às minhas companheiras de luta, porque mais uma vez me deram apoio e me fizeram sentir melhor. Apesar de tudo o que nos vai acontecendo, conseguimos transformar as situações adversas, descobrindo-nos a nós próprias e a riqueza da nossa alma, pois enquanto verdadeiras guerreiras sabemos recriar o intemporal símbolo que nos recorda a importância de seguir os sonhos e ouvir a voz do CORAÇÃO.
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